1- Dandara livre
Usando o Instragram
Link: https://www.instagram.com/dandara.vive/
Número de postagens:11.
Há a postagem que apresenta o grupo e a proposta, "O caso Dandara dos Santos refere-se ao assassinato da travesti Dandara dos Santos, ocorrido em 15 de fevereiro de 2017, que foi espancada e executada a tiros no Bom Jardim, bairro de Fortaleza, no Ceará. O crime teve grande repercussão quando as imagens do espancamento foram divulgadas nas redes sociais. ..".
Há depois uma outra postagem com outra história:
" Natalha Silva do Nascimento, mulher transexual e professora de 33 anos, denunciou por espancamento funcionários da pastelaria Viçosa, do Plano Piloto, no dia 26 de abril de 2018. Todos os dias ao passar em frente à pastelaria, Natalha ouvia piadas ofensivas. “As brincadeiras começaram discretamente, mas com o tempo o tom de voz foi aumentando e eles ficaram mais dissimulados. Pensei que com o tempo eles se cansariam, mas não foi o que aconteceu.” A agressão ocorreu após a decisão de enfrentar seus assediadores, que se tornaram agressores. Natalha questionou o porquê das piadas e obteve a seguinte resposta “Posso te xingar quando quiser, viado”. Em uma atitude de revolta, Natalha cuspiu no rosto do assediador, que logo iniciou a agressão com um soco em sua cara. Natalha foi ao chão. O espancamento só teve fim quando três moradores de rua interviram na situação.
Ameaças? Natalha ouviu até do gerente da pastelaria, mas dois homens o impediram de “concluir”. Com as roupas rasgadas, o único desejo era dormir, na esperança que tudo se apagasse.
O medo das ameaças foi o fator fundamental para que Natalha tomasse uma atitude: registrar uma ocorrência e denunciar.
Natalha entrou na justiça, e acabou ganhando. Porém trocou sua indenização de R$20.000,00, pela possibilidade de dar aula de direitos humanos a quem a atacou.
"Eu sai satisfeita de olhar, olho no olho, das pessoas que me ofenderam. Me devolveram a minha dignidade. Sai daqui satisfeita. Absolutamente satisfeita." "
Entre as postagens há algumas dedicadas a causas LGBT. Mas que fogem da narrativa escolhida como material para a dramaturgia/processo criativo.
"odos os anos, diversos motivos levam milhares de adolescentes a largarem os estudos. Atualmente, estima-se que 2,5 milhões de jovens estão fora da escola. No caso da comunidade LGBT, discriminação e violência são causas que, não raro, levam ao abandono, diz Fábio Meirelles, ativista e coordenador-geral de Direitos Humanos do MEC entre 2011 e 2015."
Há uma postagem sobre possível biografia da Dandara, mas não há um postagem sobre o evento mesmo da morte de Dandara.
" Dandara com 18 anos foi embora para São Paulo e já era assumida como homossexual é logo após teve sua transição para oficialmente travesti, voltou para sua cidade de origem e o primeiro impacto da sua mãe foi a preocupação com a sociedade e o que iriam pensar sobre, mas logo aceitou e respeitou. Dandar para as pessoas era uma pessoa boa, humilde, carismática, caridosa, sempre de braços abertos para receber as pessoas, alegre e entre outras qualidades. Em uma entrevista para o jornal estadual do Ceará, a mãe de Dandara lembra o quanto a filha era sorridente e transmitia essa felicidade para as pessoas, o quanto também essa atitude incomodava outras pessoas nos ônibus. Dandara chegava à falar para sua mãe " - Mãe, senhora nunca percebeu? Eu já nasci garota" e sua mãe relata essa fala com um sorriso no rosto relembrando aos 9 anos quando ela na época dançava Gretchene melhor que qualquer pessoa e seus irmãos mostravam para ela rindo e pensando como sempre fez sentido seus gostos e seu carácter. Até seus 42 anos ela ajudava sua mãe com o bazar para o sustento que era mais uma travesti, pobre, brasileira que é e seria mais um número para estatística, além de ajudar sua mãe ela se protistuia e foi assim que os agressores chegaram para executar ela. Uma tarde de manhã, como relata sua vizinha, Dandara sentada na mesma calçada com sua posição de costume atendeu mais um dos seus "clientes", ela subiu na garupa da moto, quando foi levada para outra rota que não era de costume e chegou no lugar da execução, a qual foi gravada pelos próprios, onde as filmagens ganharam repercussão por toda rede social e gerou indignações das pessoas, toda filmagem os agressores agridem ela tanto carnal quanto verbal com termos de intolerância. ( próxima publicação)"
Esa postagem se relaciona com a dos assassinos, também fora do evento Dandara
Cinco dos oito acusados pelo assassinato de Dandara dos Santos foram sentenciados. Todos os réus julgados foram condenados com as qualificadoras de motivo torpe (homofobia), meio cruel e sem chance de defesa para a vítima.
As penas, contudo, foram individualizadas, de acordo com a participação de cada um no crime. Francisco José Monteiro de Oliveira Junior foi condenado a 21 anos em regime fechado por ter atirado em Dandara. Jean Victor Silva Oliveira teve pena de 16 anos por usar a tábua no espancamento.
Rafael Alves da Silva Paiva também foi condenado a 16 anos, mas por ter agredido a vítima com chutes. Francisco Gabriel dos Reis cumprirá pena de 16 anos por ter agredido Dandara com chineladas. Por fim, Isaías da Silva Camurça foi punido com 14 anos e 6 meses por ter proferido palavas e frases ofensivas durante o ataque.
As defesas de Jean e Rafael vão recorrer da decisão, por entenderem que a pena foi elevada, justificando que a agressão causada por eles não foi determinante para a morte de Dandara.
Dos 12 acusados de participar do crime, quatro são menores que cumprem medida socioeducativa. Dois estão foragidos. Um deles, Júlio Cesar Braga, conseguiu ser retirado do julgamento por falta de provas. Outros cinco foram julgados nesta quinta."
Roteiro diagramático
Olha, o roteiro aqui foi entendido sem relação a um material narrativo prévio, e sim como esboço prévio de uma futura dramática, uma lista de cenas.
Essa lista de cenas apresentada um tratamento dramático muito baseado em um centro único de interesse, como a fala e a figura de Dandara. Nesse sentido, por esse esboço anuncia uma dramaturgia unidimensional, nos quais os elmentos de cena orbitam em torno de uma defesa idealizada da figura assassinada.
Usando o Instragram
Link: https://www.instagram.com/dandara.vive/
Número de postagens:11.
Há a postagem que apresenta o grupo e a proposta, "O caso Dandara dos Santos refere-se ao assassinato da travesti Dandara dos Santos, ocorrido em 15 de fevereiro de 2017, que foi espancada e executada a tiros no Bom Jardim, bairro de Fortaleza, no Ceará. O crime teve grande repercussão quando as imagens do espancamento foram divulgadas nas redes sociais. ..".
Há depois uma outra postagem com outra história:
" Natalha Silva do Nascimento, mulher transexual e professora de 33 anos, denunciou por espancamento funcionários da pastelaria Viçosa, do Plano Piloto, no dia 26 de abril de 2018. Todos os dias ao passar em frente à pastelaria, Natalha ouvia piadas ofensivas. “As brincadeiras começaram discretamente, mas com o tempo o tom de voz foi aumentando e eles ficaram mais dissimulados. Pensei que com o tempo eles se cansariam, mas não foi o que aconteceu.” A agressão ocorreu após a decisão de enfrentar seus assediadores, que se tornaram agressores. Natalha questionou o porquê das piadas e obteve a seguinte resposta “Posso te xingar quando quiser, viado”. Em uma atitude de revolta, Natalha cuspiu no rosto do assediador, que logo iniciou a agressão com um soco em sua cara. Natalha foi ao chão. O espancamento só teve fim quando três moradores de rua interviram na situação.
Ameaças? Natalha ouviu até do gerente da pastelaria, mas dois homens o impediram de “concluir”. Com as roupas rasgadas, o único desejo era dormir, na esperança que tudo se apagasse.
O medo das ameaças foi o fator fundamental para que Natalha tomasse uma atitude: registrar uma ocorrência e denunciar.
Natalha entrou na justiça, e acabou ganhando. Porém trocou sua indenização de R$20.000,00, pela possibilidade de dar aula de direitos humanos a quem a atacou.
"Eu sai satisfeita de olhar, olho no olho, das pessoas que me ofenderam. Me devolveram a minha dignidade. Sai daqui satisfeita. Absolutamente satisfeita." "
Entre as postagens há algumas dedicadas a causas LGBT. Mas que fogem da narrativa escolhida como material para a dramaturgia/processo criativo.
"odos os anos, diversos motivos levam milhares de adolescentes a largarem os estudos. Atualmente, estima-se que 2,5 milhões de jovens estão fora da escola. No caso da comunidade LGBT, discriminação e violência são causas que, não raro, levam ao abandono, diz Fábio Meirelles, ativista e coordenador-geral de Direitos Humanos do MEC entre 2011 e 2015."
Há uma postagem sobre possível biografia da Dandara, mas não há um postagem sobre o evento mesmo da morte de Dandara.
" Dandara com 18 anos foi embora para São Paulo e já era assumida como homossexual é logo após teve sua transição para oficialmente travesti, voltou para sua cidade de origem e o primeiro impacto da sua mãe foi a preocupação com a sociedade e o que iriam pensar sobre, mas logo aceitou e respeitou. Dandar para as pessoas era uma pessoa boa, humilde, carismática, caridosa, sempre de braços abertos para receber as pessoas, alegre e entre outras qualidades. Em uma entrevista para o jornal estadual do Ceará, a mãe de Dandara lembra o quanto a filha era sorridente e transmitia essa felicidade para as pessoas, o quanto também essa atitude incomodava outras pessoas nos ônibus. Dandara chegava à falar para sua mãe " - Mãe, senhora nunca percebeu? Eu já nasci garota" e sua mãe relata essa fala com um sorriso no rosto relembrando aos 9 anos quando ela na época dançava Gretchene melhor que qualquer pessoa e seus irmãos mostravam para ela rindo e pensando como sempre fez sentido seus gostos e seu carácter. Até seus 42 anos ela ajudava sua mãe com o bazar para o sustento que era mais uma travesti, pobre, brasileira que é e seria mais um número para estatística, além de ajudar sua mãe ela se protistuia e foi assim que os agressores chegaram para executar ela. Uma tarde de manhã, como relata sua vizinha, Dandara sentada na mesma calçada com sua posição de costume atendeu mais um dos seus "clientes", ela subiu na garupa da moto, quando foi levada para outra rota que não era de costume e chegou no lugar da execução, a qual foi gravada pelos próprios, onde as filmagens ganharam repercussão por toda rede social e gerou indignações das pessoas, toda filmagem os agressores agridem ela tanto carnal quanto verbal com termos de intolerância. ( próxima publicação)"
Esa postagem se relaciona com a dos assassinos, também fora do evento Dandara
Cinco dos oito acusados pelo assassinato de Dandara dos Santos foram sentenciados. Todos os réus julgados foram condenados com as qualificadoras de motivo torpe (homofobia), meio cruel e sem chance de defesa para a vítima.
As penas, contudo, foram individualizadas, de acordo com a participação de cada um no crime. Francisco José Monteiro de Oliveira Junior foi condenado a 21 anos em regime fechado por ter atirado em Dandara. Jean Victor Silva Oliveira teve pena de 16 anos por usar a tábua no espancamento.
Rafael Alves da Silva Paiva também foi condenado a 16 anos, mas por ter agredido a vítima com chutes. Francisco Gabriel dos Reis cumprirá pena de 16 anos por ter agredido Dandara com chineladas. Por fim, Isaías da Silva Camurça foi punido com 14 anos e 6 meses por ter proferido palavas e frases ofensivas durante o ataque.
As defesas de Jean e Rafael vão recorrer da decisão, por entenderem que a pena foi elevada, justificando que a agressão causada por eles não foi determinante para a morte de Dandara.
Dos 12 acusados de participar do crime, quatro são menores que cumprem medida socioeducativa. Dois estão foragidos. Um deles, Júlio Cesar Braga, conseguiu ser retirado do julgamento por falta de provas. Outros cinco foram julgados nesta quinta."
Roteiro diagramático
Olha, o roteiro aqui foi entendido sem relação a um material narrativo prévio, e sim como esboço prévio de uma futura dramática, uma lista de cenas.
Essa lista de cenas apresentada um tratamento dramático muito baseado em um centro único de interesse, como a fala e a figura de Dandara. Nesse sentido, por esse esboço anuncia uma dramaturgia unidimensional, nos quais os elmentos de cena orbitam em torno de uma defesa idealizada da figura assassinada.
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